A Deriva dos Continentes
Os continentes que conhecemos nem sempre tiveram a
configuração atual
A crosta terrestre é formada de pedaços chamados
placas, que andam à deriva sobre a camada de rocha fundida do manto. Há sete
placas principais e várias outras menores. As forças magnéticas do interior da
Terra fazem com que as placas se desloquem lentamente pelo globo em um vai e
vêm constante.
Os geólogos
pensam que há cerca de 225 milhões de anos toda a Terra deste planeta estava
unida num "supercontinente" a que chamaram Pangeia. Mas, à medida que as placas se deslocaram, a
Terra deste supercontinente começou lentamente a separar-se. Chama-se a este
movimento a deriva dos continentes. Os mapas mostram o que os geólogos pensam
sobre o modo como os continentes se deslocaram e se afastaram até formarem as
massas de terra que conhecemos atualmente.
No hemisfério Sul, há cerca de 150 milhões de
anos, no período chamado Jurássico, as correntes de convecção dividiram em
pedaços o megacontinente Gondwana. Elas fraturaram a crosta terrestre e
separaram a América do Sul, África, Austrália, Antárctica e Índia. Nas regiões de Gondwana, que hoje são Brasil e África, as correntes de convecção formaram fissuras e
fraturas na crosta terrestre, o que gerou derramamento de lava. A ação contínua
dessas forças também rompeu completamente a crosta terrestre e formou o oceano Atlântico. Porém, ele
não parecia o vasto mar que é hoje: a fragmentação de Gondwana formou apenas um
pequeno oceano, que só cresceu quando Brasil e África começaram a se afastar de
forma gradual há, aproximadamente, 135 milhões de anos. Tal ideia está presente
na teoria da deriva continental, que foi apresentada em 1912 pelo cientista
meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener. Depois que Alfred morreu sua
teoria foi comprovada.
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